Aos 45 anos falece em Nioaque, de hepatite aguda, em 19 de outubro
de 1903, o advogado e revolucionário gaúcho, João de Barros
Cassal. No sul de Mato Grosso, desde 1901, egresso da revolução federalista
em seu Estado, dedicou-se à advocacia e é apontado por alguns autores, como
teórico do movimento divisionista. Suas últimas palavras ao seu cunhado Carlos
A. de Gusmão, que procurava aconchegar-lhe as cobertas foram: “Não me tolhas a
liberdade! Tu sabes que eu bem pugnei por ela"!
Os seus restos mortais foram em começo de 1916 conduzidos ao Rio de Janeiro pelo coronel Gomes de Castro, de onde em março seguiram para Porto Alegre, sendo ali inumados a 20, no cemitério da Santa Casa. Uma das principais ruas de Porto Alegre tem o seu nome, dado também a um município do Rio Grande do Sul.
FONTE: Luiz Araújo Filho, O Município de
Alegrete, 2a. edição, 1908
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