No início de sua ação criminosa, ligada ao assalto a fazendas em
toda a região, o bando dos irmãos Batista, gaúchos que se tornaram conhecidos
como Baianinhos,
atacam e destroçam, em 22 de outubro de 1941, o destacamento policial de Camapuã. Essa que seria uma das
primeiras ações da gang, responsável pelo terror na zona rural, até 1944, ganha
espaço na grande imprensa nacional:
Um grupo de facínoras alcunhados "Baianinhos", atacou na tarde de 22 do corrente o destacamento policial de Camapuã, morrendo, após renhido combate, em que se portaram com heroísmo, o sargento Elizário Ramos, os soldados Pedro Coelho e Mariano Inácio e o civil Andrade, sobrinho do sub-delegado de polícia.
Esta autoridade também tomou parte na luta, conseguindo, porém, salvar-se. Do lado dos famigerados bandoleiros morreram Victor (Baianinho), comandante do grupo e o paraguaio Gregório. Nas proximidades de Camapuã, no lugar denominado "Agua Santa", já se encontrava uma forte escolta de captura, mandada três dias antes do ataque, ao encalço dos celerados, pois esta delegacia tem tomado as mais severas providências para localizá-los e capturá-los. Logo que se soube do referido ataque foi enviada imediatamente uma grande escolta rumo de Camapuã.
FONTE: O Jornal (RJ) 4 de novembro de 1941.
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