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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Instalado o distrito de paz de Dourados

Os pioneiros: Em pé, o segundo, Josué Pires  ( filho de Marcelino Pires), Abílio de Mattos Carvalho, o quinto, Joaquim Rosário (escrivão) , João Pires e Antonio de Mattos Carvalho. Sentados: Armando Brum Mattos, Amandio de Mattos Pereira, Ponciano de Mattos Pereira, Bento de Matos Pereira, Marcelino Pires e seu genro Paulo Hildebrand Criado pela lei 658, de 15 de junho de 1914, é instalado em 24 de fevereiro de 1915, o Distrito de Paz de Dourados, ligado ao município de Ponta Porã. O ato está registrado nos anais da história da cidade: Aos vinte quatro dias do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e quinze, neste lugar denominado Patrimônio do Dourados, sede do distrito de paz do mesmo nome, em casa de propriedade do sr. Coronel Baltazar Saldanha, previamente designada, para nela funcionar a escrivaninha do juiz de paz, aí presentes os cidadãos majores Paulo Hildebrand e José Alves Leite, primeiro e segundo juizes de paz; cidadãos tenente-coronel Marce

Paraguaios prendem pároco de Miranda

  Igreja do frei Mariano no início do século XX, restaurada por fiéis Frei Mariano de Bagnaia, pároco de Miranda, que, com outros brasileiros de sua paróquia, se refugiara no Pantanal, retorna ao vilarejo em 22 de janeiro de 1865, com a intenção de salvar sua igreja. O ensejo de sua prisão é descrito por Taunay no II capítulo de seu livro Retirada da Laguna: A 22 de fevereiro de 1865, deixando Frei Mariano as margens do Salobro, onde se refugiara, ao aproximar-se da invasão, viera, de moto próprio, entregar-se aos paraguaios, no intuito de lhes pedir compaixão para com a desventurada paróquia. Ao chegar à vila, fora-lhe o primeiro cuidado correr à matriz, objeto de sua mais viva solicitude. Desolador espetáculo o esperava: altares derribados, as imagens santas despojadas dos adornos, enfim todas as mostras da profanação. Ao presenciá-lo, dele se apoderou tal sentimento de indignação e de desespero, que não pode dominar-se. Imediatamente e em tom retumbante, à frente do chefe

Guimarães Rosa no Sul de Mato Grosso

Em carta dessa data ao seu amigo Emílio Garcia Barbosa, autor de vários livros sobre o Sul de Mato Grosso, Guimarães Rosa, que visitara Mato Grosso em 1947, relembra os campos de Vacaria, reduto dos Barbosas Marques, pioneiros da região. Na íntegra a missiva do autor de Grande Sertão, Veredas: Rio, 21 de fevereiro de 1964 Muito prezado amigo Emílio G. Barbosa Pelo nosso caro Raul Floriano, tive a alegria de receber, com a simpática e cordial dedicatória, meu exemplar do Panoramas do Sul de Mato Grosso. E nem sei bem agradecer-lhe a gentileza da lembrança, o delicioso, valioso presente. Comecei imediatamente a leitura, devorei-o logo, já o reli quase todo, tomei muitas notas, vou guardá-lo perto de mim com cuidado. E duvido que alguém tenha gostado mais dele do que eu. Lembrei-me daquela conversa , aqui, em casa do Raul: o livro, que naquela ocasião, eu lhe pedia que escrevesse, é justamente este, que tão excelentemente realizou. Nas suas páginas, per

Iniciado o transporte coletivo urbano em Dourados

É inaugurado em Dourados o sistema de transporte coletivo urbano de passageiros. Por iniciativa do empresário Dorival Vasconcelos, é iniciada uma linha circular que, partindo da extremidade oeste da avenida Marcelino Pires vai até os limites da colônia federal, fazendo um percurso de cerca de doze quilômetros, de ida a volta.  Falando ao jornal O Progresso sobre o evento, Dorival Vasconcelos disse que, "embora seja em caráter experimental, é quase certo que a linha será efetivada, pois confia no já acentuado movimento da zona urbana de nossa cidade". O preço da passagem era de Cr$ 3,00 no perímetro urbano e mais Cr$ 3,00 ao entrar na zona suburbana. Era prefeito da cidade, o empresário Antonio Moraes. FONTE : O Progresso, 5 de fevereiro de 1956. FOTO : Reprodução do livro Memória Fotográfica de Dourados , de Regina Heloiza Targa Moreira (1990)  

Miranda antecipa abolição dos escravos

Miranda, rua do Carmo, no início do século passado O Clube Emancipador Mirandense em sessão solene, realizada em 12 de fevereiro de 1885, declara “completamente livres os escravos da vila de Miranda”. O ato foi reconhecido pela Câmara Municipal que igualmente comemorou o acontecimento, comunicando-o ao juiz de direito, Alcindo Vicente de Magalhães, que então se encontrava em Cuiabá como chefe de polícia da província.  O ato foi registrado na seguinte ata: Aos doze dias do mês de fevereiro do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta vila de Miranda, em o Paço da Câmara Municipal, às sete horas da noite, presentes os senhores Capitão Luiz Generoso da Silva e Albuquerque, Antonio Xavier Castelo, Luiz da Costa Leite Falcão, Francisco Eugênio Moreira Serra, Horácio de Almeida Castro e João Augusto da Costa Leite, além de numerosos concursos de senhoras e cavalheiros, foi pelo presidente Capitão Luiz Generoso da Silva Albuquerque, aberta a sessão. Achando-se pres

Casa da mulher brasileira em Campo Grande

Governador Reinaldo Azambuja e presidente Dilma Roussef A presidente Dilma Roussef (PT) inaugurou, nesta terça-feira (3), 3 de fevereiro de 2015, a primeira Casa da Mulher Brasileira do país, que fica em  Campo Grande.  A ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), Eleonora Menicucci, e a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, acompanharam Dilma na visita à  Mato Grosso do Sul . Dilma chegou à  Campo Grande  por volta das 9h (de MS) e conheceu as instalações do local. Após a visita, que durou cerca de uma hora, a presidente participou da solenidade de inauguração.  A presidente afirmou que Mato Grosso do Sul não será mais um estado reconhecido pelos altos índices de violência contra a mulher. Durante seu discurso, ela destacou ainda que "o combate à violência contra a mulher também significa o reconhecimento do papel e da importância da mulher na sociedade". Dilma finalizou sua fala com um t