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Mostrando postagens de novembro, 2017

Líder maragato inicia movimento divisionista

O coronel riograndense Bento Xavier, egresso da revolução federalista, realiza em 30 de novembro de 1907, reunião de fazendeiros e líderes políticos do Sul do Estado, em Bela Vista para aprovação de um projeto que visava, através de um consenso entre situação e oposição, a luta pela independência do Sul do Estado, conforme denúncia do governador: ...Bento Xavier, que desde o mês de julho tinha grupos armados nas cabeceiras dos rios Apa e Estrela, começou a convidar por escrito a inúmeras pessoas para comparecerem armadas e em companhia dos amigos, também armados, que conseguissem reunir, na povoação de Bela Vista e no dia 30 de novembro, sob o pretexto de assistirem a uma manifestação de apreço à sua pessoa, dirigida e promovida pelo major Camilo Brandão, fiscal do 7º regimento de cavalaria, estacionado na referida povoação. Essa manifestação consistiria na oferta do seu retrato a Bento Xavier e de um adereço de brilhantes à sua esposa. Para levá-la a efeito, o major Brandã

Nasce Waldir dos Santos Pereira

Filho de Eduardo dos Santos Pereira e Blanche dos Santos Pereira, nasce em Nioaque, 29 de novembro de 1910, Waldir dos Santos Pereira. Chegou a Campo Grande com 32 dias de vida, no dia 1° de janeiro de 1911. Fez as primeiras letras no Instituto Pestalozzi, do diretor Henrique Correa da Costa. Concluiu o curso ginasial em São Paulo e foi estudar Medicina na Bahia, onde ficou até o quarto ano, transferindo-se em 1932 para o Rio de Janeiro. Nesse ano com o falecimento do irmão, que substituía o pai no cartório de propriedade da família, abandonou os estudos para ser tabelião substituto. Desportista, ajudou a fundar a LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores) e a LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-Grandense), em 1932, da qual foi presidente durante dois anos.  Em 1947 entra na política, elegendo-se deputado estadual constituinte. Foi presidente da Assembléia Legislativa. No governo, foi chefe da Casa Civil da primeira administração de Pedro Pedrossian, Secretário de Adm

Batismo de fogo de Aqudauana na II Guerra Mundial

Quartel do exército em Aquidauana O 9º BE Comb de Mato Grosso, reunido à 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, em Três Rios, (RJ) foi designado para combater na II Guerra Mundial. Esta divisão – segundo Cláudio Robba – seccionada em escalões, partiu o primeiro para a Itália a 2 de julho de 1943 e o segundo a 22 de setembro, com destino ao porto de Nápoles. No dia 28 de novembro de 1943, deu-se o seu batismo de fogo no ataque ao Monte Castelo: Em novembro do mesmo ano, incorporados, os dois batalhões tomaram os primeiros contatos com o inimigo, realizando o seu primeiro ataque a Monte Castelo no dia 28; a 11 e 12 de dezembro realizaram mais dois ataques a Monte Castelo, sem êxito; a 21 de fevereiro participaram ativa e eficazmente na conquista definitiva daquela fortificação, fato repetido em Castelnuovo e Montese. Dentre os trabalhos técnicos realizados pelo Batalhão na operação de guerra destacam-se a limpeza dos campos de minas, trabalhos de estradas, destruição de um t

Langsdorff enfrenta o rio Coxim

Continuando sua viagem por Mato Grosso, com destino a Cuiabá e ao Norte do país, a expedição científica Langsdorff, no turbulento rio Coxim, passa, em 27 de novembro de 1826, a cachoeira das Furnas, “onde a canoinha dos caçadores foi a fundo, atirando à água uma espingarda, uma pistola e vários outros objetos que ficaram perdidos”. Hercules Florence, integrante da comissão dá novas notícias desse dia: “Vencemos a cachoeira das Anhumas, perto do morro do mesmo nome. O país era tão montuoso. Desde há dias navegávamos junto à base de montanhas cobertas de mato, das quais nascem córregos que com alegre ruído se atiram no rio. Fomos parar junto àquele morro e ali vimos batidas feitas por antas”. Mais adiante, Florence traça resumido perfil do Coxim: “O Coxim é pitoresco pelas suas corredeiras, paredões, campos, caapões e montanhas: a pouca largura, as matas, as belas guaitivocas, as praias argênteas, a abundância e variedade de peixes trazem o viajante sempre entretido.

Janio Quadros ameaça desistir de candidatura presidencial

O ex-governador Jânio Quadros, favorito à sucessão de Juscelino Kubsticheck, decide desistir da candidatura em 26 de novembro de 1959, no início da campanha. Correligionários de todo o Brasil empreenderam uma verdadeira cruzada contra a renúncia, o que pesou em sua reconsideração.  De Campo Grande, o futuro presidente da República recebeu do Centro Cívico Jânio Quadros o seguinte telegrama: Surpreendidos comunicados radiofônicos, noticiando renúncia candidatura presidência da República, apesar alheios motivos vos forçaram tão séria decisão, apressamos externar V. Exa. nossa profunda decepção, grandes aborrecimentos diante impacto veio nos ferir esta altura acontecimentos, quando já conduzimos bandeira redenção nossa pátria representada Vosso digno nome acerca um ano. Fazemos apelo V. Exa. reconsidere ato assumindo comando todos janistas brasileiros, vosso nome representa esperança nossa gente, certeza vitória e segurança dias melhores nosso malfadado Brasil. Confiamos

O assassinato do cacique

É assassinado   na aldeia Campestre, no município de Antonio João, em 25 de novembro de 1983, o cacique Marçal de Souza.  A execução do líder indígena teve repercussão nacional e internacional, aparecendo com destaque em todos os jornais do Brasil: O cacique Marçal de Souza dos guaranis, que em julho de 1980 saudou o papa João Paulo 2º em nome das irmandades indígenas brasileiras, foi assassinado na noite de sexta-feira, com três facadas, na aldeia Campestre, município de Antônio João (MS). Marçal que era também enfermeiro da Funai, vinha reivindicando há cinco anos a demarcação das terras do índios Caiová que vivem na aldeia de Piraquá. Há cerca de 20 dias, Marçal recebeu a visita de um empregado da fazenda Terra Brava, que lhe ofereceu cinco milhões de cruzeiros para que ele convencesse os Caiová a sair da aldeia Piraquá. O cacique recusou a oferta e o empregado da fazenda o ameaçou, dizendo que ele iria se arrepender. A aldeia Piraquá está localizada na fazenda Se

Criada a povoação de Coxim

O governo da província de Mato Grosso, por seu presidente Herculano Pena, assina em 25 de novembro de 1862, as instruções para o estabelecimento de um núcleo colonial às margens do Rio Taquari, origem da cidade de Coxim: Art. 1° - Partirá de Corumbá para o rio Taquari o vapor que o comandante da estação naval designar, transportando o capitão do Estado Maior de 1ª classe empregado em comissão engenheiro Joaquim da Gama Lobo d'Eça e um destacamento de 12 praças, 2 cabos e 1 inferior, comandado por oficial, todos de tropa de linha. Artigo 2° - Este destacamento, cujo comandante servirá interinamente de diretor do núcleo colonial denominado - Beliago - abaixo da corredeira, na margem esquerda ou na direita do rio Taquari, como o engenheiro julgar conveniente, atendendo não só as circunstâncias mais ou menos favoráveis, que uma ou outra localidade que ofereça para assento de uma povoação, que fique superior ao nível das maiores enchentes, como também à necessidade de prolong

Langsdorff deixa Camapuã e chega ao rio Coxim

A expedição científica, liderada pelo conde de Langsdorff, patrocinada pelo governo russo, prossegue a sua viagem rumo a Corumbá, Cuiabá e Amazônia. A despedida de Camapuã, em 21 de novembro de 1826, é registrada por Hércules Florence: No dia 21 de novembro, depois de uma estada de 43 dias em Camapuã, montamos a cavalo e partimos com direção ao Furado, onde chegamos depois de atravessar sete léguas de terreno montanhoso e em geral desnudado. O aspecto do porto é pitoresco: o Coxim aí não tem mais de 25 braças de largura e, entre copada mataria, corre por sob arcos formados de uma taquara chamada guaitivoca que se ergue à altura das árvores mais elevadas. De cada nó do colmo irradia-se basta ramificação de folhas compridas e finas, que, a modo de ramalhetes, vão progressivamente se tornando menores, à medida que se chegam à ponta. O peso obriga esses enormes caniços a se arquearem até que a extremidade livre, que finda numa bola de folhas, penda perpendicularmente ao terreno. As

Rondon em Coxim

Em missão de reconhecimento do trajeto da linha telegráfica Cuiabá-Bela Vista, já implantada de Cuiabá ao Itiquira, Rondon chega a Coxim, em 20 de novembro de 1901, conforme registro em seu diário: Apeamos na casa do cel. Albuquerque onde diversas pessoas aguardavam a chegada da Comissão. O primeiro a me abraçar foi meu antigo professor de primeiras letras, João Batista da Silva Albuquerque, irmão do coronel. Professor público em Cuiabá anteriormente, era, no momento, o mais forte negociante de Coxim. Na escola pública por ele regida, é que me matriculou meu tio Manuel Rodrigues quando em 1873 cheguei de Mimoso. Veio também me cumprimentar um homem que reconheci como o assassino de um camarada da fazenda Santa Luzia. Sem olhar para a mão que me estendia ele, perguntei-lhe se não era desertor do exército. Gaguejou e, disfarçando, esgueirou-se, desaparecendo antes que tivesse sido possível tomar qualquer providência. Estava o coronel Albuquerque, infelizmente, muito abatido c

A morte do senador do Brasil

Nascido em 7 de novembro de 1936 em Três Lagoas, faleceu em Campo Grande em 17 de novembro de 2006, o senador Ramez Tebet. Fez seus primeiros estudos em Lins e o curso de Direito no Rio de Janeiro, onde iniciou seu longo aprendizado político, como militante da Associação Mato-grossense de Estudantes. Advogado criminalista e promotor, ingressou na política como prefeito nomeado de Três Lagoas. Elegeu-se pela primeira vez em 1978, pela Arena, deputado estadual constituinte, vindo a assumir a função de relator geral de primeira Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul. Em 1982 é eleito vice-governador, na chapa do PMDB, assumindo o governo em 1986, com a desincompatibilização do titular, Wilson Martins, que deixou o cargo para ser candidato a senador. Em 1990 vence a eleição para o Senado, onde foi relator do Projeto Sivam, presidente da CPI do Judiciário e do Conselho de Ética do Senado. Em 2001 é nomeado pelo presidente Fernando Henrique, ministro da Integração Nacional, car

Os trilhos da integração

      Projetada a princípio para ligar Bauru a Cuiabá, mudando em seguida para o atual trajeto, era iniciada em Bauru, em 15 de novembro de 1905, a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, com o assentamento dos trilhos em território paulista. Em setembro do ano seguinte eram abertos ao tráfego “os primeiros 92 quilômetros, com a presença de altas autoridades, recebendo a última estação do percurso, o nome de Lauro Müller, ministro da Viação, que presidira a solenidade. A 13 de maio de 1910 todo o trecho até Itapura , na margem esquerda do Tietê, próximo à desembocadura do Paraná, estava concluído". Em 1908 foi iniciado o trecho no Sul de Mato Grosso, com duas frentes de trabalho: uma começando em Itapura e outra em Porto Esperança. Em 1914 a obra foi entregue ao tráfego, com o encontro das duas frentes em Campo Grande no dia  31 de agosto. FONTE : Lécio G. de Souza,  História de Corumbá , edição do autor, Corumbá, sd., página 104  FOTO : Primeira estação da fe

Fronteiras depois da guerra

Coronel Eneas Galvão, o visconde de Maracaju Em ofício enviado aos seus superiores, em 14 de novembro de 1874, o coronel de engenheiros Rufino Enéas Gustavo Galvão, representante brasileiro na comissão binacional de demarcação, comunica a conclusão da obra de delimitação da fronteira Brasil-Paraguai: É com a maior satisfação, comunico ao ministro dos Estrangeiros, que apresento à V. Exa. o exemplar desta ata (a derradeira) e o daquela carta (geral), pertencentes ao Brasil, por comprovarem tão importantes documentos que ficou completamente concluída a demarcação de nossa fronteira com esta República, único trabalho deste gênero realizado até o presente sem interrupção e no curto espaço de vinte e seis meses. A extensão de 190 léguas da fronteira demarcada, está pouco conhecida, 80 de picadas abertas nas serras de Amambaí e Maracaju e nas cabeceiras do Apa para deslindar a questão de Estrela; a custosa navegação daquele rio e a do Alto Paraná, com os riscos que apresenta ac

Morre o fundador de Ponta Porã

Morreu em 11 de novembro de 1920, João Antonio de Trindade.  Natural do Rio de Janeiro, herói da retirada da Laguna, chegou a Ponta Porã em 1892. Foi ele – atesta Rubens Aquino – o primeiro morador que se estabeleceu no local onde se formou a povoação que hoje constitui a cidade fronteiriça. Nesse tempo existia no lugar um posto fiscal sob a direção de Emílio Calhao, o qual tinha atribuições de arrecadar os impostos de exportação da erva-mate, e que algum tempo depois foi extinto. Também nesse tempo aí residiram os senhores Olímpio Monteiro de Lima e Maranhão que depois mudaram-se, indo o primeiro fixar-se nas terras onde constituiu sua fazenda, dedicando-se aos trabalhos de criação de gado. Próximo de Ponta Porã, existia também a fazenda S. Máximo, de d. Maria Joana Pereira (da. Mariquinha), viúva de um veterano da guerra de 1870, de nome Nelo. O povoamento de Ponta Porã teve início na periferia de um vasto brejo, atoleiro impenetrável, que hoje não existe mais, que ia

Nasce Ramez Tebet

Filho de Taufic e Angelina Tebet, nasce em Três Lagoas, em 7 de novembro,  Ramez Tebet. Fez seus primeiros estudos em Lins e o curso de Direito no Rio de Janeiro, onde iniciou seu longo aprendizado político, como militante da Associação Mato-grossense de Estudantes. Advogado criminalista e promotor, ingressou na política como prefeito nomeado de Três Lagoas. Elegeu-se pela primeira vez em 1978, pela Arena, deputado estadual constituinte, vindo a assumir a função de relator geral de primeira Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul. Em 1982 é eleito vice-governador, na chapa do PMDB, assumindo o governo em 1986, com a desincompatibilização do titular, Wilson Martins, que deixou o cargo para ser candidato a senador. Em 1990 vence a eleição para o Senado, onde foi relator do Projeto Sivam, presidente da CPI do Judiciário e do Conselho de Ética do Senado. Em 2001 é nomeado pelo presidente Fernando Henrique, ministro da Integração Nacional, cargo que exerce por pouco tempo,