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Mostrando postagens de fevereiro, 2020

De Lamare assume o governo do Estado

Assume a presidência da província de Mato Grosso em 28 de fevereiro de 1858, o chefe de divisão Joaquim Raimundo De Lamare, nomeado por carta imperial de 5 de setembro do ano anterior. Sobre ele e sua passagem pelo governo de Mato Grosso depõe o historiador: Oficial de marinha distinto, com muita fé de ofício que vinha abrilhantando desde as lutas da independência, ao lado de Lord Cockrane a bordo da nau Pedro I, que comandava, ocupou depois posição de destaque no país, tendo sido o ministro da Marinha no gabinete Marques de Olinda, em 1852. Em Mato Grosso governou com tino e moderação, conseguindo amortecer as rivalidades oriundas do espírito partidário. Promoveu o povoamento de Albuquerque, hoje Corumbá, mandando dividir e demarcar a área destinada à cidade e fazendo edificar ali os primeiros edifícios públicos. Em homenagem à sua memória, a respectiva câmara municipal deu o nome de - Rua de Lamare - à principal artéria da cidade. Governou até 13 de outubro de

Morre dom Teodardo, bispo de Dourados

Em 27 de fevereiro de 1999 morre na Alemanha para onde voltou depois de ser jubilado como bispo de Dourados, dom Teodardo Leitz. Filho de Gustav e Lídia Leitz, nasceu em 18 de maio de 1915, em Karlsruhe, na Alemanha. Após estudos primários e secundários ingressou na Ordem Franciscana em 19 de abril de 1934. Estudou filosofia em Sigmaringem e Teologia em Fulda/Alemanha. Transferiu-se para o Brasil em 1939, já diácono, continuando os estudos na Faculdade de Teologia dos Franciscanos de Petrópolis, RJ. Em 30 de junho de 1940 foi ordenado sacerdote pelo bispo de Niterói D. José Alves. No fim do mesmo ano, veio para Mato Grosso, assumindo o cargo de coadjutor da paróquia de Rosário Oeste. Durante 12 anos percorreu a cavalo ou canoa os sertões de Mato Grosso. Em 24 de outubro de 1952, Frei Teodardo muda-se para Dourados, como vigário da cidade, tendo permanecido por durante 9 anos à frente da paróquia.  Em 1961, frei Teodardo é transferido para Rio Brilhante, onde iniciou a construção do

Instalado o distrito de paz de Dourados

Os pioneiros: Em pé, o segundo, Josué Pires  ( filho de Marcelino Pires), Abílio de Mattos Carvalho, o quinto, Joaquim Rosário (escrivão) , João Pires e Antonio de Mattos Carvalho. Sentados: Armando Brum Mattos, Amandio de Mattos Pereira, Ponciano deMattos Pereira, Bento de Matos Pereira, Marcelino Pires e seu genro Paulo Hildebrand Criado pela lei 658, de 15 de junho de 1914, é instalado o Distrito de Paz de Dourados, ligado ao município de Ponta Porã. O ato está registrado nos anais da história da cidade: Aos vinte quatro dias do mês de fevereiro do ano de mil novecentos e quinze, neste lugar denominado Patrimônio do Dourados, sede do distrito de paz do mesmo nome, em casa de propriedade do sr. Coronel Baltazar Saldanha, previamente designada, para nela funcionar a escrivaninha do juiz de paz, aí presentes os cidadãos majores Paulo Hildebrand e José Alves Leite, primeiro e segundo juizes de paz; cidadãos tenente-coronel Marcelino Pires Martins, majores Ponciano de Matos Pere

Miranda liberta seus escravos

Miranda, rua do Carmo, no início do século passado O Clube Emancipador Mirandense em sessão solene em 12 de fevereiro de 1885, declara “completamente livres os escravos da vila de Miranda.” O ato foi reconhecido pela Câmara Municipal que igualmente comemorou o acontecimento, comunicando-o ao juiz de direito, Alcindo Vicente de Magalhães, que então se encontrava em Cuiabá como chefe de polícia da província.  O ato foi registrado na seguinte ata: Aos doze dias do mês de fevereiro do ano de mil oitocentos e oitenta e cinco, nesta vila de Miranda, em o Paço da Câmara Municipal, às sete horas da noite, presentes os senhores Capitão Luiz Generoso da Silva e Albuquerque, Antonio Xavier Castelo, Luiz da Costa Leite Falcão, Francisco Eugênio Moreira Serra, Horácio de Almeida Castro e João Augusto da Costa Leite, além de numerosos concursos de senhoras e cavalheiros, foi pelo presidente Capitão Luiz Generoso da Silva Albuquerque, aberta a sessão. Achando-se presente o Excelentíssimo Se