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Mostrando postagens de março, 2020

Nasce na França Emilio Schnoor

Nasce em Châteauroux, na França, em 22 de março de 1855, Emílio Schnoor.  No Brasil desde os dez anos de idade, bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas e Engenharia, Emílio Schnoor inclui-se segundo Celso Higa, "entre os grandes vanguardeiros da engenharia ferroviária brasileira." É de sua autoria o traçado definitivo da estrada de ferro Noroeste entre Itapura e Corumbá, mudando o itinerário original que previa seu ponto terminal em Cuiabá. Órfão de mãe,ainda criança, em companhia do pai e de uma irmã, migrou para o Brasil. Estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e bacharelou-se em Ciências Físicas e Matemáticas pela Escola Central, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Aos 19 anos ingressou no quadro técnico da Estrada de Ferro D. Pedro II. De 1876 a 1884 participou na construção da estrada de e ferro de Porto Alegre a Uruguaiana e da ferrovia entre Porto Alegre e Bagé. De 1884 transferiu-se para a Argentina onde construiu mais de 1.200 quilômetros

Assassinado o professor Henrique Spengler

Encontrado morto em casa, em Coxim, em 21 de março de 203, vítima de agressão física, Henrique Spengler. 45 anos, nascido em Campo Grande, filho de José Roberto Spengler e Glorieta de Melo Spengler. Notabilizou-se como pesquisador das manifestações culturais indígenas e nativistas, dedicando-se, particularmente à nação Guaicuru. Foi ativista e um dos fundadores Movimento Cultural Guaicuru. Artista plástico, segundo Maria da Gloria Sá Rosa, Spengler "ao pesquisar a abstração dos padrões de desenho de couros, c e râmicas e tatuagem dos Cadiuéu, absorveu a essência das etnias regionais, projetando-a de maneira singular na linguagem das linhas e da forma ". Professor, dedicou-se à disciplina História Regional que o interessava particularmente, havendo influenciado na inclusão da matéria no currículo escolar do Estado. Intelectual  participou ativamente de todos os projetos de identidade cultural de Mato Grosso do Sul, a partir da criação do Estado. Em 2004, o cineasta Alex

Morre letrista do hino de Mato Grosso do Sul

Morreu, por volta das 15 horas, de 14 de março de 2011,  vítima de câncer o advogado Jorge Antônio Siufi, 78 anos,  na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Dr. Alfredo Abrão em Campo Grande. Ele era advogado há 49 anos, foi membro da Academia Sul-mato-grossense de Letras e um dos autores da letra do Hino de Mato Grosso do Sul. Jorge também foi membro da Escola Superior de Guerra, professor do curso de Direito da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), presidente do Lions Clube e autor de vários livros e crônicas. Aficionado por músicas de seresta, chegou a gravar um cd com clássicos românticos. O corpo foi velado no plenário da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil). O enterro aconteceu as 9 horas do dia seguinte no cemitério Parque das Primaveras. O parceiro de Jorge Siufi na letra do hino do Estado foi o escritor Otavio Gonçalves Gomes e a música é do maestro Radamés Gnattali, já  falecidos.  Clique na imagem e conheça o hino de Mato Grosso do Sul: