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Mostrando postagens de março, 2018

Nasce Zacarias Mourão, o homem do Pé de Cedro

Nasce em Coxim, em 15 de março de 1928, Zacarias dos Santos Mourão. Passou a infância em sua cidade natal, tornando-se coroinha coroinha ao lado do padre Chico, que o apelidou de Tió, nome de um pássaro. Sua vida é lembrada por sua filha Lígia Mourão: Com 11 anos, Tió, acompanhado de Padre Chico - com quem se tornou coroinha, encontrou um arbusto de pé de cedro na beira do rio Coxim, durantes uma das várias caçadas que realizava em companhia do sacerdote. O menino resolveu que iria contribuir para arborização da cidade e acabou plantando a árvore. Anos mais tarde, a atitude ecológica teve uma justificativa mais filosófica, como ele mesmo explicou à filha. Teve um sentido porque ele havia conversado sobre Deus, sobre natureza... Ele queria arborizar do jeito que era o lugar mesmo. [...] Uma vez perguntei: "Porque o senhor plantou um pé de cedro? Ele respondeu que queria saber sobre a vida e que plantou o amor" (sic). Zacarias queria ver a árvore vingar. Seri

Morre Jorge Antonio Siufi

Morreu, por volta das 15 horas, de 14 de março de 2011, vítima de câncer, o advogado Jorge Antônio Siufi, 78 anos,  na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Dr. Alfredo Abrão em Campo Grande. Ele era advogado há 49 anos,ex-promotor público,  foi membro da Academia Sul-mato-grossense de Letras e um dos autores da letra do Hino de Mato Grosso do Sul. Jorge também foi membro da Escola Superior de Guerra, professor do curso de Direito da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), presidente do Lions Clube e autor de vários livros e crônicas. Aficionado por músicas de seresta, chegou a gravar um cd com clássicos românticos. O corpo foi velado no plenário da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil). O enterro aconteceu as 9 horas do dia seguinte no cemitério Parque das Primaveras. O parceiro de Jorge Siufi na letra do hino do Estado foi o escritor Otavio Gonçalves Gomes e a música é do maestro Radamés Gnattali, já  falecidos.  Clique na imagem e conheça o hino de Mat

Taunay vive romance com uma índia chané nos morros do Aquidauana

A comissão de engenheiros da força expedicionária, à frente das tropas estacionadas em Coxim, completa a subida da serra de Maracaju em 11 de março de 1866. O tenente Taunay, integrante do grupo conta como foi a chegada e permanência nos Morros: No dia 11 de março, depois da subida, em extremo pitoresca, da serra de Maracaju, toda cheia de enormes lajes e pedras soltas, subida que descrevi nas Narrativas Militares e em que meu burro Paysandu se portou admiravelmente, chegamos ao alto, ao pouso dos refugiados da vila e do distrito de Miranda, que tinham ali ido ocultar-se desde fins de janeiro de 1865, por ocasião da invasão paraguaia. Chamava-se o local Morros e compunha-se de dois verdadeiros acampamentos, um de João Pacheco de Almeida, em cuja casa nos hospedamos, e outro, a meia légua de distância, conhecido por Chico Dias, velho indiático de alguma influência. Nos morros, onde as forças brasileiras permaneceram até julho, antes de seguirem para Miranda, o jovem Tau